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domingo, setembro 15, 2013

Filosofia: a sua real essência

Há dois meses, eu repudiava qualquer pensamento filosófico, pois caracterizava-os como retrógrados e inúteis por não fazerem parte diretamente da ciência. Porém, quando adquiri maior maturidade, percebi que a filosofia tem mais a oferecer do que eu pensava. Na verdade, ela é  e sempre foi a base para ciência atual. 

Em um passado não muito distante, se comparado com a existência da vida na Terra, os cientistas gregos, em sua maioria filósofos, buscavam a explicação para os fenômenos físicos e químicos com base no método dedutivo, ou seja, através da intuição, e partiam do conhecimento filosófico para explicar os acontecimentos.

A Filosofia busca de uma forma racional, entender o que se passa na Terra, e a dedução é a arma mais poderosa dessa ciência. Através da análise dos fatos, a ciência atual busca estabelecer explicações, teorias e leis acerca de um evento analisado, revisado e testado muitas vezes, o que pode levar anos e até décadas de dedicação e paciência. Enquanto para se formular uma tese filosófica, basta ter concentração e, é claro, um certo conhecimento prévio. Esse tipo de conhecimento (filosófico) exige um nível mais alto de conhecimento, pois através da dedução é que é possível encontrar e desvendar as leis do Universo.

Isso aconteceu com muitos filósofo-cientistas através dos tempos. Isaac Newton, por exemplo, ficou confinado em seu quarto durante muitos anos até conseguir formular várias leis e teses que são o alicerce da Física hoje. Albert Einstein, talvez, seja o maior exemplo dessa modalidade, formulou sua famosa Teoria da Relatividade com base em deduções acerca das Leis que regem o Universo. Isso não o isentou de conhecimentos físicos e matemáticos, pelo contrário, ele estudou a fundo tais eventos que conduzem o Universo, mas só conseguiu formular as suas Leis quando atingiu um nível acima do normal, através da concentração.

A Filosofia, portanto, deve ser vista como uma modalidade especial de estudo e que requer um nível mais alto de conhecimento. Afinal, se um indivíduo detém concentração, conhecimento e tranquilidade, tem quase todas as ferramentas possíveis para atingir o verdadeiro conhecimento. A última ferramenta é, talvez a mais importante, o estopim para o acesso ao real conhecimento, mas ainda é uma incógnita que persiste desde o início dos tempos.

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